20 de maio de 2009

Crise de Ética da Câmara: Se Conselho fosse bom, se vendia

“O povo só será soberano, isto é, só se constituirá como detentor do poder máximo da sociedade, se for suficientemente esclarecido pelos homens de letras.” (Opinião Pública e Revolução. São Paulo: Edusp / Nova Stella, 1989, pág. 23).
A mídia não tem a responsabilidade de formar a opinião de seu público. Tem esse poder, portanto deve ser responsável pelo que noticia e/ou divulga, já que fornece embasamento para que o público possa formar e sustentar sua opinião.
O contexto político brasileiro, como diria Bóris Casoy, é uma vergonha! E esta pode ser própria, alheia, corporativa. Os escândalos estão aí, para quem quiser ver, o espaço está aberto para quem quiser se manifestar e a cara-de-pau está aí, para que todos vejam...
Edmar Moreira, segundo vice-presidente (é o responsável na falta do presidente da Câmara, que pode substituir o Presidente da República) e corregedor da câmara (representa o presidente da Câmara), tem um castelo avaliado entre 20 e 25 milhões de reais, em São João do Nepomuceno, cidade histórica de Minas Gerais.
Nas últimas eleições, Moreira teria ocultado tal empreendimento, ele diz ter registrado no nome de um de seus filhos e que haveria construído o castelo com o objetivo de fomentar o turismo na região. Além disso, Moreira é acusado de ter dívidas com o INSS no valor de até R$ 1 milhão, que seriam oriundas de uma empresa na área de segurança. A empresa recolheria a contribuição previdenciária dos trabalhadores, mas não a encaminhava ao INSS. Moreira diz que os deputados não devem julgar seus colegas (ora, pois, não seria essa uma das suas funções?!?)
Foi aberto Processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara, cujo relator era o deputado Sérgio Moraes (PTB/RS) - aquele que está “se lixando para a opinião pública” e cujo currículo conta com: acusações de lenocínio, receptação de jóias roubadas, agressão e de envolvimento com uma rede de prostituição – crime pelo qual chegou a ser condenado em primeira instância, e ainda: manter um telefone público na casa do próprio pai – do qual foram feitas várias ligações interurbanas e para serviços de disque sexo, todas pagas com dinheiro público.
Lamentavelmente, é assim que estamos sendo representados por muitos deputados. Através da mídia e da manifestação civil (Internet 2.0 = participação!) da opinião pública, pode-se pressionar os indivíduos, exigindo que cumpram com seus deveres. Resultando assim, num uso mais democrático da mídia e dos cargos públicos.
Finalmente, Moraes foi destituído do cargo de relator, devido à sua postura e a relevância que dá a opinião pública. Cabe aqui questionar se a repercussão do caso se deve ao descaso do deputado quanto à principal formadora de opinião do público ou ao que este último pensa realmente.

Por Cíntia Arbeletche

O Jornalismo Literário

Um visível interesse editorial tem franqueado a oportunidade ao texto impresso ocupar espaço em coletâneas de reportagem, edições destinadas a imprimir antigos textos associados ao efêmero do jornalismo diário.
Ao mesmo tempo, a própria universidade tem se dedicado à avaliação de procedimentos situados entre a expressão jornalística e a literária, fazendo alargar os limites convencionais da reportagem praticada no jornalismo diário, embora os limites de um artigo inviabilizem um estudo exaustivo da produção jornalístico-literário.
É válido vislumbrar a riqueza do potencial textual da reportagem em dispor de mecanismos de atração e impacto, valendo-se de expedientes próprios da manifestação literária. E fundamentalmente, o objetivo aqui é assinalar a convivência do literário como o jornalístico no manejo de mecanismos ou estratégias textuais de sedução ou atração.
A propósito, lembra-se nesta oportunidade o lançamento do livro.
- Pela “Reportagens que fizeram história”, que apresenta os principais artigos publicados ultimamente pela Zero Hora que caracterizam bem o valor do jornalismo literária.

Cairo Moreira Pinheiro

Substância presente no chá verde pode ajudar a prevenir a infecção pelo HIV

Testes foram conduzidos apenas em laboratório, mas são promissores. Composto ainda precisa ser purificado e transformado para ajudar a diminuir o risco de pegar o vírus
A equipe do pesquisador Llona Hauber, do Instituto Heinrich Pette para Imunologia e Virologia Experimental, descobriu que um composto chamado EGCG, presente no chá verde, pode inibir a formação de certas fibras nos espermatozóides, que são os principais facilitadores da entrada do HIV no organismo da mulher, durante a relação sexual.
Experimentos mostraram que essas fibras, de fato, aumentam a taxa de infecção. Já o composto, cancelava esse aumento.
Para combater o vírus, essa substância precisa ser purificada e transformada num gel microbicida vaginal, que pode impedir a infecção pelo vírus.
Os autores, porém, alertam: “Nada adianta tomar o chá verde. No chá o composto EGCG não tem concentração efetiva para combater a infecção pelo vírus.

Daniel Ortiz

Internautas controlados pela lei

Na França, algo logo a estar ultrapassado tomou conta dos noticiários: a aprovação, na semana passada, de um projeto de lei que pretende combater os downloads ilegais, feitos por meio da rede mundial de computadores, no país. O foco do controle é o acesso ilegal a arquivos, na internet, de filmes e músicas. A punição prevê suspensão de acesso á rede para as pessoas flagradas em delito.
Esse sistema de vigilância rigorosa da web tem como objetivo rastrear os piratas e pressioná-los gradualmente com essas penalidades. Depois de duas advertências, o acusado teria sua assinatura temporariamente cortada. O embate está feito. Dois lados: o princípio de respeito aos direitos autorais e o modelo econômico da internet que é de promover a universalidade, acessibilidade e gratuidade de cultura. Os internautas estão revoltados, porém há muito tempo os piratas já estão criando recursos tecnológicos para escapar da vigilância. A intenção é boa, porém estamos muito longe desse momento.

Por Raquel Santos

Lixo eletrônico: uma herança problemática

O ritmo acelerado de lançamento de novos produtos faz com que muitos usuários troquem seus equipamentos eletrônicos com muita freqüência. Todo este descarte de equipamentos, muitos deles ainda em funcionamento, pode gerar um grande impacto no meio ambiente.
É fácil imaginar o tamanho do problema que o Brasil enfrentará em pouco tempo, tendo como base os 12 milhões de computadores, 48 milhões de celulares e 10 milhões de televisores vendidos só no ano de 2008. Em contra partida a isso, a partir de agosto, a USP colocará em funcionamento um centro de descarte e reciclagem de lixo eletrônico, como computadores, impressoras e outros equipamentos de rede. O local fará a separação de todos os componentes e encaminhará o material para empresas que trabalham especificamente com cada um deles. É o primeiro centro público do tipo no país - no setor privado, há poucas iniciativas parecidas.
A estimativa do projeto é atingir a marca mínima de 500 equipamentos eletrônicos por mês. Com esse valor, o centro se torna sustentável e não precisará mais de aporte financeiro da universidade. Para nós usuários também é bom lembrar que a iniciativa correta é o uso racional da tecnologia, o que significa consumir o necessário e só substituir computador antigo quando ele realmente não atende as suas necessidades, resumindo, pensar antes de consumir.

Por Cassiano Miranda

13 de maio de 2009

Gripe Suína

Atuação: De que maneira tu vês a Gripe Suína? Que proporções isso poderá ter?
M.F: Não há como dimensionar pela característica deste tipo de epidemia, apesar de ser altamente contagiosa e ter chegado a uma epidemia mundial, ela é bem menor do que a aviária que assolou a Ásia. Este tipo de vírus pode sofrer mutação que tanto atenua como pode aumentar o risco de morbidade, isso já aconteceu em outras epidemias. Elas podem começar de uma forma menos agressiva e depois se tornarem brandas.

Atuação: Realmente o vírus é originário do porco?
M.F: O vírus se desenvolve em diferentes organismos esta, no caso, tem uma cepa (tipo de vírus) que vem das aves, uma cepa humana e outra que se desenvolve nos suínos, ela é mista, acabou ficando como gripe suína.

Atuação: E quanto aos sintomas? São mais ou menos parecidos com as "ditas" gripes comuns?
M.F: Sim os sintomas são iguais. Para fazer o diagnóstico tem que ter tido algum contato com quem teve em locais de risco. Por enquanto que os casos são em menor número é mais fácil fazer o rastreamento. Ou a pessoa veio de área de risco, ou teve contato com alguém que teve.

Atuação: Aquelas máscaras que o pessoal anda utilizando: Protege a pessoa efetivamente ou apenas é um obstáculo a mais para o vírus?
M.F: Protege mas não impede. o vírus se transmite pelas vias aéreas, mais em locais fechados o contato mais intimo, da mesma forma que as outras gripes. por isso em caso de epidemia deve ser evitado locais públicos com muita gente, ambientes fechados etc. Não tem como determinar exatamente qual o comportamento deste vírus, ainda. Existe todo um sistema de monitoramento do Ministério da Saúde neste sentido. e a população deve acompanhar as orientações oficiais.

Por Felipe Macedo

Feevale oferece curso de reportagem e edição em televisão

O curso de extensão oferecido pela Feevale pretende abordar, de maneira prática e objetiva, os conhecimentos necessários à construção de matérias para televisão, dos conceitos básicos até a elaboração na prática. Depois de uma breve introdução, as aulas serão totalmente práticas e com a participação dos alunos. Com um grupo pequeno, cada aluno poderá realizar diversos exercícios, que serão analisados e corrigidos no decorrer do curso. Ao final, os alunos vão receber um DVD editado com as melhores participações.
A ministrante será a editora-executiva do Teledomingo da RBS TV, Daniela Selistre, jornalista formada e mestre pela PUCRS, com experiência de nove anos em televisão, como editora, repórter e apresentadora.
As aulas acontecem no Campus II da Feevale, em Novo Hamburgo, nos dias 16, 23 e 30 de maio, das 8h30min às 12h30min, e das 13h30min às 17h30min, com certificado. As inscrições acontecem até o dia 14, maiores informações pelo site www.feevale.br/extensao.

Por Gabriela Torales

França aprova lei contra a pirataria na Internet

A Assembléia Nacional da França aprovou na última terça-feira a lei que tem por objetivo combater os downloads ilegais no país. A ação é cortar temporariamente as conexões dos infratores.Os usuários que baixarem conteúdo ilegal estarão sujeitos a um sistema de avisos virtuais e telefônicos. Primeiro um aviso por e-mail, depois por telefone e por último por uma carta. A medida está valida tantos para as redes P2P (Peer-To-Peer) quanto para Torrent, além de links diretos por http.

Caso insista na prática após as advertências, a conexão é suspensa por dois meses. Nesse meio tempo, o usuário punido continua a pagar pelos serviços de internet que possui.
Na votação, de 299 votos a favor e 233 contra, os vencedores foram apoiados em massa pelo UMP, o partido do governo francês, enquanto os políticos provenientes de ideologias esquerdistas compuseram a maioria do grupo rival.
Os gastos com o sistema de alertas estão estimados em 70 milhões de euros, entre recompensas a servidores e a elaboração do esquema de vigilância. Já no Brasil, a notícia foi veiculada nos Jornais e TV, e balançou os internautas e hackers em potencial, que usam a internet para baixar filmes e todo o tipo de arquivo e conteúdo. Agora é esperar para ver se essa moda vinga e é aplicada por aqui, pois o País ainda é muito brando em legislações contra esse tipo de pirataria. As gravadoras, produtoras e a industria fonográfica em geral, agradece.

Por Cassiano Garcia de Miranda

Tradicional cenário de formaturas ganha novas calçadas

Em Pelotas, há praticamente um sinônimo para formaturas de ensino superior: Theatro Guarany. A cada semestre, dezenas de turmas de diversos cursos passam pelas quase centenárias portas em busca do diploma. Sexta-feira (15), a quadra que abriga a fachada da casa de espetáculos será reinaugurada, com calçadas mais largas, iluminação especial e muito mais conforto para quem frequenta o local.
Após alguns meses de reforma, a quadra da rua Lobo da Costa entre as ruas Félix da Cunha e Gonçalves Chaves ganhou nova cara. A via traz espaço para a circulação de apenas um veículo. As calçadas, mais largas, ganharam revestimento de ladrilhos hidráulicos e sinalização para deficientes visuais. Além da iluminação com refletores, o passeio também ganhou bancos.
O prefeito de Pelotas, Fetter Júnior, afirma que a obra vem ao encontro das demais que buscam qualificar o patrimônio da cidade: “É mais uma obra importante que estamos disponibilizando a comunidade, num local que integra o centro histórico de Pelotas, reconhecido nacionalmente”, afirma.
Segurança a formandos e convidados
As mudanças no espaço trarão mais segurança às constantes aglomerações que se formam no local em dia de formaturas e espetáculos. A cena, comum antes da reforma, de concluintes, familiares e amigos no meio da rua trocando abraços poderá ser feita em cima dos passeios. “O espaço poderá ser melhor aproveitado nessas situações”, acredita Francisco Ifarraguirre, formando do curso de Comunicação Social da Universidade Católica de Pelotas, uma das primeiras turmas a serem beneficiadas pela reforma. “E ficou muito mais moderno”, elogia.

Por Thiago Araújo

“Vida de Negro é difícil!”

No dia 13 de maio de 2009, “celebra-se” 121 anos da assinatura da Lei Áurea de Abolição à Escravatura. Celebra-se está entre aspas porque realmente a data deve levar todos nós ao seguinte questionamento: o negro realmente se viu livre dos grilhões da opressão, quando a Princesa Isabel resolveu abolir algo tão ignominioso quanto a escravatura do homem pelo próprio homem? A resposta, certamente, é negativa. Modificou-se, sim, um estado de coisas. O negro deixou de ser escravo, mas continuou perseguido e inferiorizado. Terminaram-se as surras de chibata, mas sobrevieram as humilhações, com palavras e atos, as quais, até hoje, insistem em discriminá-lo e rotulá-lo como ser inferior e marginalizado, em uma sociedade que muito deve ao suor de seu trabalho e a sua inegável contribuição cultural. Na verdade, historicamente, pode-se pensar no ato da monarca como fruto de um coração benemérito, mas sua decisão foi motivada por pressões políticas, haja vista a intensa mobilização de grupos abolicionistas naquele ano de 1888. De escravo, o negro passou a trabalhador assalariado, cujo pagamento sempre seria menor que o dos brancos devido a sua condição de “inferioridade”. Por isso, o dia de hoje serve à reflexão, de que estamos muito longe de uma sociedade realmente justa e igualitária, pois em pleno século XXI ainda somos presa de velhos preconceitos, os quais em nada contribuem para que cresçamos enquanto seres humanos. Conforme alude o título da postagem à canção, vida de negro é mesmo difícil, ainda em 2009....Lamentavelmente.


Por Fabio Garcez

11 de maio de 2009

Programa da Rede Globo lança desafio para estudantes de Jornalismo

Esta é a oportunidade de estudantes de Jornalismo de todo o Brasil exibir uma reportagem na maior rede de comunicação da América Latina. O programa matinal Mais Você, apresentado por Ana Maria Braga, lança um desafio para os futuros comunicadores. Basta mandar uma sugestão de pauta para o quadro “Repórter Mais Você”.
As pautas devem abordar assuntos locais, como a história e a cultura da cidade. Se a sugestão foi escolhida, o programa mandará uma equipe de produção e o estudante será o repórter da matéria.
A seleção começou no dia 13 de abril e não tem data para acabar. As melhores pautas são escolhidas pela produção do programa e divulgadas semanalmente no site do Mais Você. Podem participar candidatos maiores de 18 anos, residentes no Brasil e que estejam cursando o último semestre de faculdade de Jornalismo. Os selecionados vão desenvolver a pauta escolhida juntamente com profissionais da Rede Globo. Além disso, ganham ainda o valor de R$ 500, em razão dos direitos autorais do texto. Para a estudante Giane Fagundes, esta é uma bela oportunidade de mostrar seu trabalho. “São concursos assim que estimulam os estudantes a aprender cada vez mais e colocar em prática tudo que é aprendido em sala de aula”, diz. Giane já tem experiência em concursos deste nível. Ela participou no ano passado do concurso de jornalismo da rede de comunicação CNN e ficou entre as dez finalistas do Brasil inteiro.
Portanto, está é mais uma oportunidade para aqueles cheios de boas idéias. Mais informações sobre a promoção no site www.globo.com/maisvoce.

Por Viviane Oliveira

Tem Tempo

Tinham segundos depois da meia noite e começaram os telefonemas.
- Alô?!
- Feliz Aniversário... tudo de bom... parabéns... saúde...
Cabeça, como era chamado pelos amigos, completava 24 anos.
Já era curioso que nos minutos que antecediam a comemoração de mais um ano de vida, o jovem tinha apenas 22 anos.. .22 primaveras... 2 patinhos na lagoa. Mais curioso ainda era o fato de ele não se importar com o salto no tempo.
Cabeça sempre tinha pra si que aos 24 anos um homem se transformava num HOMEM. Era claro para ele que os 21 serviam para alcançar a maioridade definitiva, os 22 para aproveitar a falta de responsabilidades e somente nos 24 anos as coisas “aconteciam”.
Dito e feito. Pouco tempo depois da idade desejada, uma proposta de emprego tentadora fez com que ele largasse a faculdade e fosse embora de sua cidade, Pelotas.
“Mar-de-rosas”. A perfeita definição daquele momento. Dinheiro, mulheres, amigos, tudo lhe sobrava. O tempo passou, o rendimento caiu e o emprego se foi. A perseverança para voltar a estudar... nem figurava. Vieram os 25, 26, 27 anos de vida e Cabeça se transformou em Fulano.
Eu tenho mil preocupações, dias de angustia e problemas. Mas também tenho muita esperança, afinal, tenho apenas 23 anos.

Por Marcelo Borges

David Coimbra: “O mercado vai escolher quem tem diploma”

Jornalista afirma que o diploma, será sempre valorizado

Dia 05 de maio, no auditório da Universidade Católica de Pelotas – UCPel – esteve presente o Jornalista do Grupo RBS – David Coimbra. O assunto? Não poderia ser diferente. Comunicação e tudo que faz parte dela. Aspectos relativos a educação, cultura, política e esporte, foram a tônica das observações.
Polêmico, devido às suas respostas populares e diretas, Coimbra não titubeou ao responder sobre a possibilidade de o diploma de Jornalismo ser “caçado”. “O cara que tem diploma, sempre será mais valorizado do que aquele que não tem. Essa conquista continuará tendo a sua validade. Hoje o Jornalismo tem muito mais mercado do que na época que me formei, mas você (alunos) tem que fazer de tudo, é o famoso multimídia. O mercado vai escolher quem tem diploma”, disse David.
Quanto à política disse o estado ser algo sem sentido uma vez que é totalmente dependente do Governo Federal. “Não precisamos de uma estrutura estadual. Apenas Federal e Municipal é o suficiente. O estado resolve muito pouco o que tem que solucionar sozinho”, enfatizou.

Por Felipe Macedo

Crise no New York Times e a crise da imprensa mundial: uma era pós-fato

O New York Times, considerado a Bíblia do Jornalismo Americano e ícone de Comunicação Social em todo o mundo, está sufocado por dívidas, pela recessão e pela internet. A opção de fechar as portas já é considerada uma grade possibilidade.
Pelo mundo afora, os jornais sentem todo o golpe de uma conjunção de fatores especialmente desfavoráveis: a recessão mundial, que diminui os gastos com publicidade, e o avanço da internet, que suga anúncios, principalmente os pequenos e rentáveis classificados. Além disso, a internet também serve como fonte gratuita de informações.
Se o New York Times, com toda a sua tradição do bom jornalismo falir, morre com ele uma cultura e uma visão generosa do mundo, assim como um estilo de vida romântico, despojado e corajoso que, como em nenhum outro ramo de negócios, une funcionários, consumidores e acionistas em um objetivo e interesse comum.
Considerada por vários jornalistas e editores de jornais por todo o mundo, essa é a mais grave crise da história da imprensa. Talvez estejamos entrando em uma era em que os jornais impressos, de alta credibilidade, e até o jornalismo em si, serão irrelevantes.

Por Cassiano Garcia de Miranda

Dívidas: quando é preciso parar?

Com a crise financeira mundial é hora de acabar com os gastos extras e acertar as contas.
A insônia de muitos brasileiros tem nome e se chama dívida. A dívida do cartão, da escola, do apartamento, do aluguel, da luz, da água... e aí se vai a lista. As dívidas acabam virando uma bola de neve, que parece nunca ter fim. Então, com essa crise, está na hora de parar e ter mais controle sobre o seu orçamento e colocar a vida financeira em dia.
Se você ainda não sabe se realmente passou dos limites e gasta a mais do que deveria. Vê se você se encaixa em algum desses itens: a) se você é daqueles que acaba o dinheiro e sobra mês; b) vive sempre no vermelho, ou c) gasta mais de 70% do seu orçamento.
Encaixou-se em alguma? Se a reposta foi sim, os consultores organizacionais dão uma dica: é preciso arranjar uma maneira de diminuir as contas e de aumentar a renda da família, se conseguir as duas melhor.
Mas não pensem que isso acontece do dia para noite, são anos de organização, planilha, no início todos os gastos extras são cortados, é um sacrifício só. O ideal é procurar alguém da família que entenda de orçamento, e pedir um auxílio. Mas no final, vale o sacrifício, ter uma noite de sono sem pensar em dívida nenhuma, e o desejo que muita gente só sonha.

Por Agni Gonçalves

45 anos de Zero Hora

Dentre as atividades programadas para a comemoração de seus 45 anos, a RBS Publicações, lançou um livro para marcar o aniversário do ZH por meio de 45 reportagens que fizeram história na Zero Hora. Atrelado a essa publicação, profissionais participantes do livro visitaram, neste terça-feira, faculdades de jornalismo por todo estado. Esses encontros ocorreram de forma simultânea nos cursos de jornalismo com a presença massiva de estudantes e professores da àrea.
Um dia após a data de aniversário do jornal, os jornalistas conversaram sobre a história do ZH, sobre reportagem, e sobre o próprio livro lançado com 272 páginas. Reportagens comentadas e reproduzidas partes delas publicadas anteriormente, ao longo dessas mais de quatro décadas de jornal. Um cd com as reportagens na íntegra acompanha o livro. Em Pelotas, no auditório Dom Antônio Zattera, da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), alunos da comunicação da Universidade fizeram-se presentes, além de pessoas que prestigiam o veículo de comunicação e também o escritor e jornalista palestrante, David Coimbra.


Por Raquel Santos

O cinema no Mundo

O cinema se consolidou como uma das formas de expressão mais relevantes no século XX ao criar uma nova forma de linguagem, a linguagem audiovisual, ampliando também a discussão em forma de questões nos campos estético e social.
Devemos destacar que a escassa literatura sobre o assunto disponível no mercado fica agora reforçada com publicações sobre “Cinema no mundo”.
A importância dos estados Unidos para a indústria cinematográfica, resulta numa visão industrial e mercadológica para o cinema. O cinema americano alcançou o domínio do mercado, no próprio país e no mundo.
A América Latina, por sua vez, ao longo do tempo, foi marcada por processos históricos e econômicos bastante tumultuados podemos destacar que os países como Argentina, Brasil e México, são os que apresentam maior nível de industrialização e mercado em termos cinematográficos.
Quando pensamos na Europa percebemos que o cinema passou a ter para cada país europeu, a idéia de cultura como valor.
A Ásia apresenta grandes diferenças no plano étnico, religioso e lingüístico, onde o idioma Chinês exerce forte influência sobre o sudeste Asiático refletindo claramente na forma como está estruturada a indústria de cinema na região.
A Índia, apesar da complexidade do país, é uma das maiores indústrias cinematográficas do mundo. Produz em média 1.000 filmes por ano e é o mercado no qual o cinema Americano tem pouco acesso, decorrente de questões morais e culturais.
Na África, o cinema é uma arte de ambições reduzidas.
O caso curioso é o da Nigéria, que, com uma estrutura totalmente informal viabilizou uma produção por meio de vídeos na forma de DVD.


Extraídos dp texto de Bruno Hingst.
Por Cairo Pinheiro.

Erros Jornalísticos!

Jornalista também comete erros; e muitos, diga-se de passagem. Afinal, como todos simples mortais, são falíveis e passíveis de equívocos. No entanto, isso não reduz a hilaridade de certas situações, como a vez em que, o apresentador de um telejornal chamou a colega no ar e soltou a gafe tenebrosa de trocar o seu nome, Zelda Mero, por Zelda Merda.... Ou, então, a pobre apresentadora do SBT Brasil, ao finalizar o programa, anunciou a próxima atração, mas sem ter a mínima idéia de qual era: “Assista daqui a pouco, o programa... o programa...Boa noite!” Neste caso, porém, quem pode culpá-la se o dono da emissora, o Sr. Sílvio Santos, troca a programação conforme lhe apetece a veneta, sem o menor respeito com o telespectador e sem se preocupar com “irrelevâncias”, tais como o índice audiência ou os patrocinadores.
Há também outros fatores que contribuem para que deslizes sejam televisionados: o telefone celular que toca durante a entrevista; o cenário que despenca atrás do âncora; o eco retumbante dentro do estúdio e que, claramente, pode ser ouvido por quem assiste. Algumas destas situações podem ser vistas no You Tube, nos seguintes links:
http://www.youtube.com/watch?v=LvaB-7cBNyM
http://www.youtube.com/watch?v=bmMIzcRohIs
http://www.youtube.com/watch?v=k4wvkITDtZE&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=81EWsk7DYm0&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=eywqbGRQlls&feature=related

Vale a pena conferir, pois mais do que divertir comprova que o jornalismo, não somente no Brasil, como também em Portugal, Estados Unidos ou qualquer outra parte do globo, é feito por seres humanos, por indivíduos que, de vez em quando, soltam gases ou tem ataques de risos, mesmo que esqueçam que estão no ar!

Por Fábio Garcez