O New York Times, considerado a Bíblia do Jornalismo Americano e ícone de Comunicação Social em todo o mundo, está sufocado por dívidas, pela recessão e pela internet. A opção de fechar as portas já é considerada uma grade possibilidade.
Pelo mundo afora, os jornais sentem todo o golpe de uma conjunção de fatores especialmente desfavoráveis: a recessão mundial, que diminui os gastos com publicidade, e o avanço da internet, que suga anúncios, principalmente os pequenos e rentáveis classificados. Além disso, a internet também serve como fonte gratuita de informações.
Se o New York Times, com toda a sua tradição do bom jornalismo falir, morre com ele uma cultura e uma visão generosa do mundo, assim como um estilo de vida romântico, despojado e corajoso que, como em nenhum outro ramo de negócios, une funcionários, consumidores e acionistas em um objetivo e interesse comum.
Considerada por vários jornalistas e editores de jornais por todo o mundo, essa é a mais grave crise da história da imprensa. Talvez estejamos entrando em uma era em que os jornais impressos, de alta credibilidade, e até o jornalismo em si, serão irrelevantes.
Por Cassiano Garcia de Miranda
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