30 de abril de 2009

Sogra um tormento para muitos, mas que não deixa de ser a mãe do seu amor

O Dia da Sogra comemorou-se na terça (28), mas para muito nem precisa existir.
Atualmente existe dia para tudo, e é claro elas, as sogras, não poderiam ficar de fora. Na última terça-feira (28) foi o Dia da Sogra, e certamente muitas pessoas fizeram questão de esquecer ou nem mesmo tem conhecimento da data. Mas se você é uma dessas pessoas que gosta de sua sogra, fique sabendo que você no caminho certo de ter um casamento feliz.
É estranha a maneira como as pessoas veem suas sogras, para muitas não passa de uma pessoa maldosa, cheia de planos para acabar com o relacionamento. Principalmente, com essa cultura de que sogras, de jeito nenhum, gostam de seus genros ou noras, e acabamos esquecendo que a famosa sogra não passa de uma pessoa normal, cheia de defeitos, mas também com qualidades, já que ela é a pessoa responsável pela educação que o amor da sua vida tem, e ele (a) vai sempre amar ela muito, muito mesmo, assim como você ama muito a sua.
No entanto, para aqueles que já começaram o relacionamento com a sogra com o “pé esquerdo”, vale um dica, quase tudo se revolve com diálogo, então converse com ela, estabeleça limites, fale de suas qualidades, para depois falar do que não gosta.
E para aquelas pessoas que ainda vão conhecer sua sogra, vale a pena tirar todos esses preconceitos da cabeça, espere encontrar uma pessoa normal, e não uma bruxa. Cada um sabe a família que tem, e como agir, a gente já tem que aturar tanta coisa ruim, pelo menos a sogra não precisa fazer parte desta lista.

Por Agni Gonçalves

21 de abril de 2009

Projeto “Brasil Take a Take” vem a Pelotas

Descentralizar e trazer a produção audiovisual para outras regiões do país, fora o eixo Rio/São Paulo. Este é o objetivo do projeto Brasil Take a Take, criado em 2000 pelo diretor global Miguel Rodrigues.
E é com a idéia de desenvolver a criatividade, criar núcleos de TV e cinemas locais, conhecer a linguagem técnica dos veículos e mostrar as diferenças de interpretações, que o projeto vem a Pelotas, entre os dias 12 e 18 de abril, para realizar oficinas de Interpretação e Direção. Esta é a segunda vez que o trabalho é desenvolvido na cidade. No final do curso, o diretor seleciona os alunos com maior destaque para a gravação de um curta-metragem.
O projeto Brasil Take a Take visa abrir oportunidades de mercado, além de estimular a cultura, arte e a criação de novos empregos para profissionais de todo o território brasileiro.
Para participar do curso em Pelotas, basta se inscrever no saguão do Campus II da UCPel - Universidade Católica de Pelotas. O curso será realizado no Espaço Multiuso, também no Campus II da UCPel. Mais informações pelos telefones (53) 3305 4836 ou 8426 4836, ou ainda pelo site www.takeatake.com.br.

Por Viviane Oliveira

ATIVIDADES COMPLEMENTAM A FORMAÇÃO DOS CURSOS

A reforma curricular dos cursos da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) permitiu a participação dos estudantes em diversas atividades complementares, em diversas áreas do conhecimento. Dessa maneira o aluno poderá completar a carga horária de disciplinas, além dos estágios e práticas profissionais.
De acordo com o professor Francisco Rodrigues, da Pró-reitoria Acadêmica da universidade, as atividades vão ao encontro das Diretrizes Curriculares Nacionais, presentes na Lei de Diretrizes e Bases da Edudação (LDB), que devem ser respeitadas por todas as instituições.
Ele explica que as horas complementares são componentes curriculares que possibilitam práticas independentes e transversais, enriquecendo a formação integral dos estudantes. Dessa maneira, são oferecidas atividades presenciais e à distância, que incluem ensino de línguas, produção textual e até noções musicais. Além disso, aqui estão incluídas os tradicionais projetos de iniciação científica e de extensão, que caracterizam a produção acadêmica das universidades brasileiras.

Por Thiago Araújo

MEC realiza audiência sobre mudanças curriculares do curso de Jornalismo

Ministério propõe cursos de especialização em jornalismo para graduados em outras áreas.

O Ministério da Educação realizou na última sexta-feira, 20, no Rio de Janeiro, uma audiência pública para discutir possíveis mudanças no currículo dos cursos de jornalismo. O público alvo do encontro foi a comunidade acadêmica, como alunos, professores e pesquisadores da área. Os participantes do encontro puderam dar sugestões à comissão criada pelo Ministério para rever conceitos quanto ao currículo das graduações em jornalismo.
Os debates na audiência demonstraram uma preocupação com a qualidade do ensino, principalmente nas universidades particulares em todo o país, além da criação de regras para estágio e condições para que atuem em diferentes mídias, e a facilitação do acesso das universidades à emissoras de rádio e canais de televisão.
A discussão das diretrizes curriculares já é um fato comum para o MEC, uma vez que os cursos de Medicina e Direito já passaram pelo mesmo. A intenção desta vez é permitir que formados em outras áreas também possam exercer a profissão de jornalista. Para isso, está sendo estudada a possibilidade de criação de cursos de especialização em jornalismo. Os profissionais e futuros acadêmicos dessa graduação não gostaram da novidade. Para eles a mudança é tão absurda quanto ver um enfermeiro fazendo cirurgia. “Estudamos durante quatro anos teorias e técnicas de escrita, fala, apresentação e ética para depois o MEC habilitar um profissional de qualquer área a exercer nossa profissão com apenas um cursinho”, lamenta a radialista Juliana Amaral.
A mudança no currículo também incentiva a discussão sobre a regulamentação da profissão. Ser jornalista sem diploma é como deixar que um pedreiro projete uma casa. O resultado do trabalho nunca será baseado na ciência, mas somente no conhecimento empírico. Jornalismo não é hobby. O surgimento do curso superior decorreu da demanda de pessoas qualificadas para exercer a atividade. Permitir que não graduados em jornalismo atuem como tal é deixar que a imprensa brasileira perca a credibilidade.
Até o dia 30 de março, professores, alunos, profissionais e civis podem dar suas opiniões e sugestões ao Ministério da Educação através da Internet. As mensagens serão recebidas pelo endereço consulta.jornalismo@mec.gov.br.

Por Thais Abrão

Rádio educativa x rádio comercial

Disponibilizar vários gêneros musicais é uma das formas de educar o ouvido do receptor aberto a novos estilos. Ouvintes estes oriundos das cansativas peregrinações por diversas rádios comerciais. Proporcionar essas oportunidades já diferencia a rádio educativa da comercial, que acaba ditando modas, estilos musicais, bandas de sucesso.
Por meio também de um sistema de mercado, que são as verbas investidas em anúncios, as informações a serem transmitidas tornam-se dependentes desses interesses e precisam ser filtradas. Fatos apontados como extremamente importantes podem ser deixados de fora da pauta por um evento que o anunciante da rádio investirá, por exemplo, numa feira qualquer.
Nas segmentações comerciais dificilmente encontraremos esse espaço de propagar notícias essenciais quando não está previamente reservado ao anunciante. O compromisso da informação sólida que o jornalista deve prestar à comunidade é deixado de lado e perde novamente a vez nesse contrato de negócios.

Por Raquel Santos

Musicalda da Fenadoce está no You Tube e Orkut

O MUSICALDA, o 1º festival de música da FENADOCE, já está sendo sucesso. Inscrições estão sendo feitas diretamente no CDL de Pelotas e informações no site oficial da feira.
Agora mais uma novidade é viabilizada pela fantástica tecnologia da internet, material de divulgação já podem ser encontrados nos sites You Tube e Orkut, dando ainda mais interatividade entre interessados e comissão organizadora.
No site da FENADOCE (www.fenadoce.com.br), estão disponíveis o regulamento e a ficha de inscrição. No You Tube, (http://www.youtube.com/watch?v=CR9zn1hciVk) o internauta poderá assistir ao vídeo do Festival, que rodará também em televisões e rádios locais. Já no Orkut (http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=85704221) a comunidade Musicalda Fenadoce terá diversas informações extras sobre o evento. As inscrições para o Musicalda estão abertas até o dia 08 de maio e podem ser realizadas na Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL, Rua Félix da Cunha, 765, ou através dos Correios via Sedex, com data de postagem até o dia 8 de maio.

Por Maura Vargas

Amigos, amigos...

Não estamos tratando da “Branca de Neve”, muito menos dos “7 Anões”. A nossa história vai receber o nome de “Amigos, amigos...“.
Essa breve história possui dois personagens. Seus nomes nesse relato vão ser “Dogão” e “Fred”. Dois amigos fiéis e companheiros desde que “se dão por si”. Com uma criação simples, sem família, nem recursos, nossos heróis, apesar de distantes na aparência, se tratam como irmãos e é a força dada e recebida de um para o outro que faz com que eles não desistam de seguir em frente.
Como todo conto de fadas, esse também possui O PROBLEMA, e esse começou no momento em que as diferenças de tratamento ganharam força e tamanho. Dogão era quem mais sentia. Ele, que ganhou o apelido por trabalhar muito, se esforçava para agradar e conquistar seu espaço, mas passava desapercebido. Por outro lado, seu amigo Fred nada fazia e constantemente era premiado com algum tipo de agrado. Comida, atenção e até mesmo carinho eram o mais freqüentes tipos de privilégio que Fred dispunha na sua pacata vida.
Esse conto de fadas não possui um final feliz, pois se renova e segue sendo escrito a cada dia. E apesar de parecer injusta, essa história pode ser facilmente encontrada nas periferias e até mesmo nos centros das cidades.
Só para constar, Dogão é um jovem menino negro. Já Fred, um cachorro vira-lata.

Por Marcelo Borges

Unificação da Língua portuguesa? Como assim?

Então agora não posso mais falar “lingüiça” com o som do u? Essa foi uma das confusões sobre o novo acordo ortográfico tão divulgado pela mídia, de certo modo equivocado. Esforços não foram poupados pelos meios de comunicação em fornecer as novas regras, mas talvez tenha faltado um pouco de conhecimento nas informações passadas pela mídia o que deixa de cabelo em pé muitos lingüistas.
O professor do Departamento de Lingüística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), José Luiz Fiorin, ressalta que não está acontecendo nenhuma reforma na língua portuguesa porque a língua é impossível de ser alterada por leis, decretos e acordos. “O que se deseja fazer é uma unificação da ortografia, ou seja, da convenção por meio da qual se representam graficamente as formas faladas da língua, se escrevem as formas da língua. O que se pretende unificar é a escrita e não a língua, que varia de região para outra, de um grupo social para outro, de uma situação de comunicação para outra, de uma faixa etária para outra”, diz Fiorin.
Até então existe um sistema ortográfico em vigor no Brasil e outro em Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau e Timor Leste. No cenário mundial a diferença entre as duas grafias por vezes não impede a compreensão dos textos grafados tanto em uma quanto em outra, mas quem é a favor do acordo alega que a duplicidade ortográfica dificulta a difusão internacional do português. Até então, Portugal não aceita a certificação de proficiência brasileira ou a legitimidade de seus materiais didáticos e instrumentos lingüísticos.
Embora as dúvidas de alguns de que essa seja uma alternativa eficiente para mudar esse cenário, se ressalta um outro aspecto fundamental que tem sido deixado de lado por alguns comunicadores e que é reclamação de muitos lingüistas, principalmente de um dos mais conceituados, o professor e pesquisador Marcos Bagno. A de que a mídia tem a tendência a não ter a mesma responsabilidade com os assuntos relacionados a língua e a escrita como tem em outras áreas. Afinal se a reportagem fala sobre saúde procura-se um médico como fonte, mas em casos como o que se está tratando, desaparecem os lingüistas e sobram comentários de gramáticos coonservadores.

Por Giane Fagundes

Acadêmicos de Direito participam de eventos nacionais

Três alunos do curso de Direito da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) participaram, na semana passada, de dois eventos nacionais ligados à assessoria jurídica. Thiago Rafagnin, Pablo Borba e Lucas Machado estiveram em São Paulo para trocar experiências com alunos do país inteiro sobre o assunto, que é o mais novo projeto de extensão do curso da UCPel.
De acordo com os alunos, a participação veio afinar a implementação do Núcleo de Assessoria Popular na Católica. Dificuldades, facilidades e desafios na área foram debatidos nos encontros. Segundo Borba, como a maioria das assessorias jurídicas atua com o direito urbanístico, os dois eventos se complementaram. “Vimos relatos de experiências do Brasil afora, que vamos tentar aplicar em Pelotas”, destacou.
As reuniões do Núcleo de Assessoria Popular são realizadas às quintas-feiras, às 17h30min, na sala de vídeo do Prédio do Centro de Ciências Jurídicas, Econômicas e Sociais. Qualquer pessoa interessada no tema pode participar. O projeto da UCPel é coordenado pelo professor Reinaldo Tillmann.

O que é Assessoria Popular?
Diferentemente da Assistência Judiciária, que já existe na UCPel e trata principalmente do Direito tradicional direcionado a uma pessoa (atendimentos individuais), a Assessoria Jurídica pretende trabalhar com o Direito coletivo. Atuando em um determinado espaço territorial, a Assessoria Popular estuda a fundo as questões que envolvem a comunidade e apresenta soluções. Atentados contra os Direitos Humanos, poluição e direitos de grupos de trabalhadores são alguns elementos que envolvem a coletividade.

Por Gabriela Torales

Pesquisa aponta características do Twitter

Há, sim, informação no Twitter. Pelo menos, essa é a principal utilidade da ferramenta para os brasileiros, como aponta a pesquisa realizada pela professora de Comunicação Raquel Recuero e pela mestranda em Comunicação Gabriela Zago.
Mas, as pesquisadoras apontam que informação, neste contexto, não deve ser entendida no sentido jornalístico, somente. Isso porque as pessoas não recebem e enviam somente notícias, mas também informações pessoais, como a famosa resposta à pergunta “o que estou fazendo agora?”.
“O que tem aparecido, por enquanto, é que o Twitter é uma ferramenta onde a informação é super valorizada. A informação pode dar seguidores, valorizar sua conta, construir reputação e outros valores de capital social”, analisa Raquel Recuero, em post no seu blog.
No entanto, todos os resultados da pesquisa devem ser analisados tendo em vista que ainda há um número de usuários pequeno no Brasil, se comparado a outros sites de rede social, como o Orkut.

Por Gabriela Silva

O Papel do jornal

Anos após o jornalismo digital, o jornal impresso mantém a credibilidade no mercado

Isso mesmo! Apesar do avanço da Internet, da agilidade da televisão e da notícia transmitida de modo cada vez rápido, grande parte da população continua fiel ao jornal impresso e parece não se preocupar em sujar as mãos de tinta para gastar um tempinho em busca de informações. O impresso tem sim seu papel fundamental no jornalismo. É notável uma mudança no estilo dos jornais, que buscam uma forma de adaptar-se à correria da vida moderna. Muitos passaram recentemente por mudanças infográficas, buscando uma forma de atrair seus leitores. Os jornais populares como Diário Gaúcho, caíram no gosto dos leitores e tiveram um crescimento expressivo. “ A sensação é diferente. É como a fotografia analógica, que é palpável em relação à digital, que não é”, disse Fábio Noronha, gerente comercial da Folha Estado.

Por Felipe Macedo.

Mudança Curricular Promete a Modernização do Curso de Comunicação Social da UCPel

O curso de Comunicação Social da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) passa por uma mudança curricular. Disciplinas foram extintas, outras foram criadas, houve a redução do número de horas/aula diárias, agora com 02h45min (das 19h15min às 22h). A preocupação inicial, de alunos e professores, foi se não haveria uma queda na qualidade com as alterações prestes a serem efetuadas. “Currículo velho X Currículo novo” prometia – e ainda promete! – ser um “cabo de guerra” que renderá “pano para manga” ainda por um bom tempo, pois a própria instituição, em fase de adequação, mostra-se confusa ao dar as respostas às perguntas feitas pelos acadêmicos, desorientados, sem saber, afinal, que disciplinas restam a ser concluídas.
A transição nunca é fácil, mas as opiniões parecem divididas: entre os que veem nisso uma medida necessária ao arrojo e à modernização e outros que consideram a decisão um ato desesperado de uma instituição que se vê frente a uma concorrência feroz e, justamente por isso, precisa recorrer a ações para fazer frente aos competidores. Modernidade e qualidade, porém, são conceitos a ser analisados em sua totalidade. Exclusão de cadeiras, demissões de professores e redução na carga horária são efetivas somente se há o investimento em infraestrutura, algo lamentavelmente precário em alguns laboratórios do curso de Comunicação da UCPel, com computadores de capacidade insuficiente à prática de uma área onde o uso de tais ferramentas é indispensável. O tempo dirá se a qualidade poderá vencer a necessidade de se manter no mercado a qualquer custo. Particularmente, creio que a resposta será negativa, lamentavelmente.

Por Fábio Garcez

Acesse conteúdos do MIT

Desde 2001, o Massachusetts Institute of Technology desenvolve o projeto OpenCourseWare – OCW, um projeto mundial de ensino a distância que disponibiliza o acesso gratuito a um vasto material que é utilizado em cursos da instituição.
O projeto não se trata de um curso online, pois não confere certificados ou títulos, porém, é uma ótima maneira de ficar ligado no que há de mais recente nas pesquisas de diversas áreas do conhecimento.
Através do site é possível ter acesso a notas de leitura, situações-problema, exercícios de laboratório, assistir a vídeos e apresentações.
O projeto que até então só estava disponível em inglês, agora está disponível em língua portuguesa, traduzido através do Universia, portal de educação para a península Ibérica e países da América Latina. “O objetivo da iniciativa é oferecer conteúdo especializado e de qualidade aos acadêmicos e professores”, diz o presidente do Conselho do Universia, Andrés Pedreño.
Para os acadêmicos, o OCW serve como um reforço do estudo de diversas disciplinas. A instituição ainda lembra que está cumprindo a promessa que fez quando criou o projeto, em 2001. “O OCW abre uma nova porta para a democratização mundial da educação”, afirma o presidente do MIT, Charles M. Vest.
O projeto oferece acesso gratuito a 24 cursos, entre os quais Biologia Molecular, Métodos de Planejamento de Transporte e Logística e Introdução às Redes Neurais. Todos em bom português.

O quê: OpenCourseWare Project, em português
Onde: Massachusetts Institute Of Technology
Quanto: De graça

Por Daniel Ortiz de Ortiz

Tcc: um monstro de sete cabeças

É só mais um trabalho, o último do curso. Escolher um assunto, delimitar o tema que seja interessante para pesquisa, inicia-la, escolher um professor orientador que esteja apto a trilhar esse caminho junto... Ler, ler e ler muito. Cruzar informações, percepções, orientações e refazer tudo o que pode ser melhorado...
Entre autores, livros, artigos, poucas festas, muita correria, discussões, várias crises (de choro, de raiva, de insegurança), pedidos de desculpas, com apoio da família, dos amigos e do orientador é que surge o tão temido Trabalho de Conclusão de Curso.
A prova final, o teste de competência... A tênue linha que separa o estudante de comunicação social do jornalista ou publicitário. E agora?
Apesar das dúvidas e da insegurança, é necessário correr atrás, porque o tempo é curto e há muito trabalho pela frente. Passo a passo, a pesquisa é construída, respeitando metodologias, cronogramas, normas e objetivos. Caminhos se abrem e cada um (se) descobre (n)aquilo que pode fazer...
Aline Reinhardt, recém formada jornalista, diz que não é uma tarefa fácil, mas se o aluno for bem orientado, respeitar os prazos (do cronograma) e gostar mesmo do tema da pesquisa, é possível realizar um bom trabalho. “Claro que para isso é necessário empenho”, diz a jornalista.
Uma fase, em que a atuação do aluno é determinante para o futuro do profissional, para a profissão como um todo e para a sociedade por conseqüência.

Por Cíntia Arbeletche

Os 20 anos da web

No último dia 13 de março, a Web (world wide web) fez 20 anos. Ninguém imaginaria na época que ela, esta jovem revolucionária, passaria a ganhar um lugar especial no dia-a-dia da gente. É fato que ninguém hoje consegue fazer várias coisas sem a internet, ela veio para ficar. Mas no entanto o investimento em publicidade no www é apenas de 4%, contra os 96% da mídia tradicional, mesmo com o índice crescente de pessoas que ligam o televisor mas não desligam o PC. Nem todos sabem, mas mesmo não sendo um veículo de massa, esta Rede é a arma mais eficaz das próprias massas, é a voz "blogueira" dos que não são ouvidos nos telejornais e mesmo assim consegue formar opiniões.
A web evoluiu de uma simples rede mundial de computadores para uma rede mundial sobretudo de pessoas. A prova disso é o crescente aumento das redes sócias como Orkut, twitter, myspace dentre várias outras. Na era da comunicação instantânea, parece que estamos cada vez mais habituados com o simulacro e com o virtual. Isso nos torna mais individualistas? É uma questão a ser pensada.

Por Cassiano Garcia de Miranda

Rádio e televisão como instrumento de comunicação a favor do público

Passo a interpretar o seguinte texto:
Meios de comunicação eletrônicos existem de todos os formatos e tamanhos para múltiplos empregos. Cada vez com mais funções. Os aparelhos que hoje realizam a revolução nas comunicações utilizam tecnologia digital e convergem entre si, em benefício da democracia. Todo mundo pode falar, ouvir e também ser ouvido. Fácil assim. Teoricamente.
Na proporção em que se multiplicam as possibilidades com as novas tecnologias em comunicação, se reproduz também a necessidade de ordenar a implantação e exploração dos serviços que delas surgem – e que se fundem.
Trata-se de interesse público. Paradoxalmente, o Brasil, apesar de estarem convergindo os meios de comunicação de massa vão se ordenando em diferentes marcos regulatórios. As telecomunicações possuem um código mais de acordo como seu tempo e agência reguladora em permanente reordenação. Já a radiodifusão, que vem incorporando novos sistemas digitais, agrega valor a si próprio, mas, com regras obsoletas e se autoregulando, não avança muito no propósito de servir a sociedade. (Ana Rita Marini).
Realmente ainda não se encontram em uma situação ideal ao interesse público, o rádio e a televisão.

Por Cairo Pinheiro

“O bom filho à casa torna”

Lúcio Vaz volta a Pelotas e faz um resgate de sua história profissional

Lúcio Vaz, jornalista há 31 anos, esteve visitando a cidade no dia 20 de março, em virtude da palestra sobre o movimento estudantil pelotense na década de setenta. No dia seguinte, ele conversou com o jornal Atuação.
Natural de São Gabriel, Lúcio veio à Princesa do Sul cursar Jornalismo na Universidade Católica de Pelotas. Foi um dos fundadores do Diretório Acadêmico do curso de Jornalismo, Wladimir Herzog. Neste período as liberdades eram escassas, devido à ditadura militar. “Nessa época, eu era filiado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), o movimento estudantil tinha como objetivos: acabar com a ditadura, criar eleições diretas e implantar o socialismo; se não conseguimos a maioria de nossos desejos, pelo menos conquistamos uma democracia, hoje, consolidada”, disse Lúcio.
Nessas três décadas de jornalismo, Lúcio passou por vários órgãos de imprensa. Em Pelotas trabalhou na rádio Tupanci, o jornal Diário da Manhã, depois, TV Tuiuti (atual RBS) e como fotógrafo da Zero Hora – durante o período da faculdade (1977-1980).Com o término do curso foi trabalhar no conglomerado Caldas Júnior, por quatro anos. A seguir, então, o período em Brasília, onde está há 24 anos. Na capital brasileira, Lúcio trabalhou nos jornais: Globo, Folha de São Paulo e Correio Braziliense – onde trabalha hoje.
Ele é jornalista investigativo. Sua principal missão é ir atrás das irregularidades do Executivo. Para isso ter boas fontes é imprescindível, tanto dentro das Câmaras de Deputados e Senado, destarte, nos órgãos de controle do governo, como: Tribunal de Contas e Polícia Federal. Esse é um trabalho perigoso, porque mexe em negócios duvidosos, que envolvem pessoas poderosas. Lúcio já correu risco de morte por ter de denunciar, em 2006, o caso das “Sanguessugas” – ambulâncias eram superfaturadas por deputados para enriquecimento ilícito. Vaz recebeu a denúncia de um órgão do governo, fez a investigação e denunciou os nomes dos envolvidos. A sorte parecia estar ao seu lado. Paralelamente a investigação de Lúcio, a polícia investigava a mesma denúncia, entretanto, Lúcio estava jurado de morte pelos envolvidos. “A Polícia Federal havia colocado um agente para me fazer proteção, em contrapartida, meus algozes também colocaram pessoas para me seguir, nos dois casos, sem eu saber. Depois a Polícia Federal me mostrou a gravação telefônica, a qual, meu nome era citado para ser executado. Ouvi a ligação por intermédio da Polícia Federal normalmente, pois entendi a posição dos perseguidores”, contou Lúcio - com uma calma incomum para quem foi ameaçado de morte. “São riscos da profissão”, acrescentou.
Lúcio é autor do Livro “A ética da malandragem: No submundo do Congresso Nacional”. Na obra, o autor relata os bastidores do Congresso, além de dar dicas no uso das fontes, checagem de informações e sobre os riscos corridos pelo seu envolvimento em casos polêmicos. Lúcio ensina no livro o que o jornalista deve ter como maior meta na profissão: a busca pela verdade, independentemente dos riscos. Talvez seja essa a diferença dos bons jornalistas em comparação aos ruins.

Andrey Bezerra Frio

Documentário do assassinato da Irmã Dorothy mostra a realidade no Brasil

Estreou sexta-feira (!7) nos cinemas o filme “Mataram a Irmã Dorathy”. Uma história de uma luta entre uma missionária e os poderosos fazendeiros no Pará.

Assassinatos em todo o país passaram a fazer parte do cotidiano. Porém, quando é mostrado em um documentário, e a pessoa assassinada é uma freira, com seis tiros e jogada em uma estrada no meio da floresta, no mínimo prende a atenção. E é com essa fotografia de uma freira assassinada que fica na memória de quem assiste ao documentário “Mataram Irmã Dorathy”, que estreou sexta-feira (17) nos cinemas brasileiros.
É nesse contexto que é contada o assassinato da missionária. O diretor norte-americano, Daniel Junge, utiliza também os bastidores do julgamento de quatro dos cinco acusados pelo crime.
Dorathy Stang foi assassinada em 12 de fevereiro de 2005 no município de Anapu, no Pará. Ela participava da luta pela implantação de um Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS), um tipo de assentamento de reforma agrária que causa menos impacto ao meio ambiente.
Em todo o filme, Junge consegue descrever a realidade da fronteira amazônica, em detalhes. O documentário tenta não tomar partido na história, porém fica difícil não criticar o sistema judiciário, principalmente em um lugar onde a floresta cede lugar aos pastos e a Justiça está longe do alcance da maioria da população.

Por Agni Gonçalves

15 de abril de 2009

Brasileiros se adaptam ao Twitter


A tecnologia sem limites se apresenta novamente. Agora é a vez do Twitter, uma rede social que mistura blog com celular e que esta fazendo a cabeça de milhões de pessoas mundo a fora. O Twitter funciona de maneira simples e permite que seus usuários enviem atualizações pessoais, textos, links de notícias, o que lhes interessarem, dentro de um espaço de 140 caracteres, a qualquer hora. São mensagens pequenas emitidas via SMS, mensageiro instantâneo, e-mail, site oficial ou programa atualizado. Cada atualização é exibida no perfil do usuário do Twitter e enviada para outros usuários que tenham solicitado o recebimento, os chamados seguidores.

A Tuitesfera como é chamado o ambiente de relacionamento, não serve apenas para troca de cumprimentos entre os tuiteiros (usuários do twitter), mas também é usado para divulgação de trabalhos, narração de acontecimentos ou para relacionamentos pessoais. Assim como no Orkut, o tuiteiro possui uma rede de seguidores que o acompanham, amigos, colegas, família, ou seja, quem for escolhido para estar em comunicação. O tuiteiro pode enviar sua mensagem contando o que esta vivendo naquele momento, dividir uma ideia, vender um produto, desabafar algum sentimento ou apenas comentar: Como o dia está lindo!

O grande sucesso do Twitter no Brasil e no mundo é destaque na web. “O número de adeptos é cada vez maior, e pela proporção do crescimento, nota-se que privacidade já não esta mais em questão, todos querem dizer ou contar alguma coisa, não importa a hora ou o local”, destaca o especialista em gerenciamento de projetos e estratégias de marketing na web Roberto Soares Costa.

Por Daiane Santos