Estreou sexta-feira (!7) nos cinemas o filme “Mataram a Irmã Dorathy”. Uma história de uma luta entre uma missionária e os poderosos fazendeiros no Pará.
Assassinatos em todo o país passaram a fazer parte do cotidiano. Porém, quando é mostrado em um documentário, e a pessoa assassinada é uma freira, com seis tiros e jogada em uma estrada no meio da floresta, no mínimo prende a atenção. E é com essa fotografia de uma freira assassinada que fica na memória de quem assiste ao documentário “Mataram Irmã Dorathy”, que estreou sexta-feira (17) nos cinemas brasileiros.
É nesse contexto que é contada o assassinato da missionária. O diretor norte-americano, Daniel Junge, utiliza também os bastidores do julgamento de quatro dos cinco acusados pelo crime.
Dorathy Stang foi assassinada em 12 de fevereiro de 2005 no município de Anapu, no Pará. Ela participava da luta pela implantação de um Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS), um tipo de assentamento de reforma agrária que causa menos impacto ao meio ambiente.
Em todo o filme, Junge consegue descrever a realidade da fronteira amazônica, em detalhes. O documentário tenta não tomar partido na história, porém fica difícil não criticar o sistema judiciário, principalmente em um lugar onde a floresta cede lugar aos pastos e a Justiça está longe do alcance da maioria da população.
Por Agni Gonçalves
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